Muitas pessoas não podem aceitar que um homem com a nossa natureza pecadora pudesse ter um caráter perfeito. Este fato é um obstáculo à real fé em Cristo. Não é fácil acreditar que Jesus era da nossa natureza, mas não tinha pecado no seu caráter e sempre venceu suas tentações. Para chegar a um entendimento e fé firmes no Cristo verdadeiro é preciso muita reflexão sobre os relatos do Evangelho acerca da sua vida perfeita, associada a muitas passagens bíblicas que negam que ele era Deus. É muito mais fácil supor que ele era o próprio Deus, e por isso, automaticamente perfeito, embora esta visão reduza a grandeza da vitória que Jesus conquistou contra o pecado e a natureza humana.
O versículo 5 e 13 de Hebreus 1 confirmam claramente que Jesus não era nem mesmo um anjo: “Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés?
Jesus não foi um ser sobrenatural, mas foi exatamente como nós em todos os sentidos. Ele foi um homem que fez Deus real para os outros homens. Ele revela o que vai ser assim para nós quando Deus habita em nós, como ele fez em Jesus. Isso é uma boa notícia. Se é possível para um homem agradar a Deus, em seguida, os outros homens são deixados sem desculpa para o seu fracasso.
Grande parte do capítulo 1 de Hebreus compara o Filho de Deus com anjos, mostrando que o Filho nunca foi um anjo. O Filho não pode ser um anjo ou arcanjo como sustenta as Testemunhas de Jeová. Ambos os anjos e arcanjos são anjos! Jesus nunca foi um anjo, porque sumos sacerdotes são “escolhidos entre homens” (Hb 5:1). E santos anjos são imortais (Lucas 20:36), o que faria a morte de Jesus, o Filho, impossível.
A noção de que o Filho de Deus era de fato Deus, faria com que sua luta em obediência a Deus e em ser nosso substituto como Salvador, uma grande charada. O ponto inteiro de um Sumo Sacerdote, como foi dito anteriormente, é que ele deve ser “escolhido dentre os homens” (Hb 5:1). Ele é o “homem, o Messias”, em contraste com o seu Pai (1 Tm. 2:5). O Pai em João 17:3 é “o único que é Deus”. Deus é o único que é Deus, ninguém mais é Deus senão o Pai, que é exatamente o que Paulo declara quando estava ensaiando o credo em 1 Coríntios 8: “Não há Deus, senão um só Deus, o Pai” (compare vv. 4 e 6). Se o Filho fosse Deus, haveria dois deuses. Pode até parecer espiritual e real, chamar Jesus de Deus e o Deus Pai também de Deus, e por mais que a etiqueta possa ser aplicada, a Bíblia nunca usa “Deus” para significar um ser tripartido, ou mesmo bipartido.
O Humano
“Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna” (Hb 5.7-9).
A exaltação do divino em detrimento do humano tem feito com que muitos neguem a humanidade de Jesus acreditando ter sido ele o próprio Deus em pessoa, ou mesmo um Deus, um ser divino, o homem celestial, o que ficaria fora de foco quando percebemos no relato acima que esse Deus aprendeu a obediência através do sofrimento.
Os relatos dos Evangelhos dão muitos exemplos de como Jesus tinha uma natureza completamente humana. Está registrado que ele ficou cansado, teve que sentar e beber de um poço (João 4:6). “Jesus chorou” na morte de Lázaro (João 11:35). Acima de tudo, o registro dos seus últimos sofrimentos deveria ser prova suficiente da sua humanidade: “Agora o meu coração está angustiado“, ele admitiu enquanto orava a Deus para salvá-lo de ter que enfrentar a morte na cruz (João 12:27). Ele “orou dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt. 26:39). Isto indica que, em algumas formas, a “vontade” ou desejos de Cristo eram diferentes dos de Deus.
“Eu não posso fazer nada de mim mesmo; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, pois não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou” (João 5:30).
Ele não tinha conhecimento completo, mas “crescia em sabedoria, em estatura (i.e. maturidade espiritual, cf. Ef. 4:13), e em graça para com Deus e os homens” (Lucas 2:52). “O menino cresceu, e se fortalecia... tornou-se forte em espírito” (Lucas 2:40). Estes dois versos retratam o crescimento físico de Cristo como sendo paralelo ao seu desenvolvimento espiritual
O fato de que Cristo teve que suplicar a Deus para salvá-lo da morte elimina qualquer possibilidade de ele e Deus serem uma, e a mesma pessoa. Depois da ressurreição de Cristo a morte “não tinha mais domínio sobre ele” (Rm. 6:9), implicando que anteriormente havia esse domínio.
– “Deus… ressuscitou a Jesus… Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador” (Atos 5:30,31).
– “Deus… glorificou a seu filho Jesus… ao qual Deus ressuscitou dos mortos” (Atos 3:13,15).
– “Deus ressuscitou a este Jesus” (Atos 2:24,32,33).
– O próprio Jesus reconheceu tudo isto quando ele pediu a Deus para glorificá-lo (João 17:5 cf. 13:32; 8:54).
Se Jesus era o próprio Deus, então toda esta ênfase estaria fora de lugar, visto que o próprio Deus não pode morrer. A superioridade de Deus sobre ele é demonstrada no fato de que Deus exaltou Jesus – também se observa no texto a separação entre Deus e Jesus, ou seja, eles não eram as mesmas pessoas. De modo algum Cristo poderia ter sido “o próprio e eterno Deus com duas naturezas… Deidade e humanidade”, como declara o primeiro dos 39 Artigos da Igreja da Inglaterra. Pelo próprio significado da palavra, um ser pode ter apenas uma natureza.
Diferenças entre Jesus e Deus
Um dos resumos mais claros sobre a relação entre Deus e Jesus encontra-se em 1 Tm. 2:5: “Há só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem“.
Se há somente um Deus, então Jesus não pode ser Deus; se o Pai é Deus e Jesus também é Deus, então há dois Deuses. “Para nós há um só Deus, o Pai” (1 Co. 8:6). Da mesma forma o Velho Testamento retrata Yahweh, o único Deus, como o Pai (por exemplo, Is. 63:16; 64:8). Nós temos apenas um Pai no céu, não dois. Não existe nas Escrituras o termo Deus filho, mas apenas filho de Deus.
Portanto, somente um Deus. Além deste único Deus, existe o mediador, o homem Cristo Jesus – “…e um mediador…”. Aquela palavra “e” indica uma diferença entre Cristo e Deus.
Sendo Cristo o “mediador” significa que ele é um intermediário. Um mediador entre o homem pecador e Deus sem pecado não pode ser o próprio Deus sem pecado; tem que ser um homem sem pecado, de natureza humana pecadora. ” Jesus Cristo, homem” não nos deixa dúvida quanto a certeza desta explicação. Embora ele escrevesse depois da ascensão de Jesus, Paulo não fala de “Jesus Cristo, Deus”.
Muitas vezes somos lembrados que “Deus não é homem” (Nm. 23:19; Os. 11:9), embora Cristo fosse claramente “o filho do homem”, como freqüentemente ele é chamado no Novo Testamento, “Jesus Cristo, homem”. Ele era “o Filho do Altíssimo” (Lucas 1:32). Sendo Deus “O Altíssimo” isto indica que somente Ele tem grandeza final; sendo Jesus “o Filho do Altíssimo” mostra que ele não pode ser o próprio Deus em pessoa. A linguagem peculiar de Pai e Filho, que é usada sobre Deus e Jesus, torna óbvio que eles não São o mesmo.
De acordo com esta linha de pensamento, existem várias diferenças óbvias entre Deus e Jesus, que mostram claramente que Jesus não era o próprio Deus:
Deus não pode ser tentado (Tiago 1:13).
Cristo “em tudo foi tentado” (Hb. 4:15) como nós somos.
Deus não pode morrer. Ele é imortal por natureza (Sl. 90:2; 1 Tm. 6:16).
Cristo morreu por três dias (Mt. 12:40; 16:21)
Deus não pode ser visto pelo homem (1 Tm. 6:16; Ex. 33:20).
Homens viram Jesus e o tocaram (1 João 1:1 enfatiza isto).
O Deus de Cristo
“Cristo é o cabeça de todo o homem, e o homem o cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo” (1 Co. 11:3).
Deus, o Pai, é freqüentemente declarado como sendo o Deus de Cristo. Deus é descrito como “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Pe. 1:3; Ef. 1:17)
Apocalipse, o último livro do Novo Testamento, foi escrito quase 60 anos depois da glorificação e ascensão de Cristo, e ainda fala de Deus como “seu (de Cristo) Deus e Pai” (Ap. 1:6). Neste livro, o Cristo ressurreto e glorificado transmitiu mensagens para os crentes. Ele fala do “templo do meu Deus… o nome do meu Deus… a cidade do meu Deus” (Ap. 3:12). Isto prova que Jesus, mesmo agora, pensa no Pai como seu Deus – e por isso ele (Jesus) não é Deus.
Durante sua vida mortal, Jesus relacionou-se com seu Pai de um modo similar. Ele falou da ascensão “ao meu Pai, e vosso Pai; meu Deus, e vosso Deus” (João 20:17). Sobre a cruz, Jesus demonstrou plenamente sua humanidade: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt. 27:46). Tais palavras são impossíveis de entender se ditas pelo próprio Deus. Além disso, o fato de que Jesus orou a Deus “com grande clamor e lágrimas” por si mesmo, indica a verdadeira natureza do seu relacionamento com o Pai(Hb. 5:7; Lucas 6:12). Evidentemente Deus não pode orar a si mesmo. Mesmo agora, Cristo ora a Deus por nós (Rm. 8:26,27 cf. 2 Cor. 3:18).
Aqui demonstramos que o relacionamento de Cristo com Deus durante sua vida mortal não era fundamentalmente diferente do que é agora. Cristo se relacionou com Deus como seu Pai e seu Deus, e orou a Ele; a mesma posição obtém agora, após sua ressurreição e ascensão. Durante a sua vida na terra, Cristo era o servo de Deus (Atos 3:13, 26 cf. a New International Version; Is. 42:1; 53:11). Um servo faz a vontade do seu senhor, e de modo algum é igual ao seu mestre (João 13:16). Cristo enfatiza que qualquer poder e autoridade que ele tinha eram de Deus e não dele mesmo: “Eu não posso fazer nada de mim mesmo…eu busco…a vontade do Pai que me enviou…o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma” (João 5:30,19).
A Natureza de Jesus
A palavra “natureza” refere-se àquilo que nós somos natural e fundamentalmente. A Bíblia fala somente de duas naturezas – a de Deus e a do homem. Por natureza Deus não pode morrer, ser tentado, etc. É evidente que Cristo não tinha natureza de Deus durante a sua vida. Logo, ele era de natureza totalmente humana. Pela nossa definição de “natureza” deve estar claro que Cristo não poderia ter, simultaneamente, duas naturezas. Era vital que Cristo fosse tentado como nós somos (Hb. 4:15), para que através da sua perfeita vitória sobre a tentação, ele pudesse alcançar o perdão para nós. Os desejos errados que são a base das nossas tentações vêm de dentro de nós (Marcos 7:15-23), de dentro da natureza humana (Tiago 1:13-15). Logo, era necessário que Cristo tivesse uma natureza humana tal que ele pudesse experimentar e vencer estas tentações.
Hebreus 2:14-18 esclarece: “Visto que os filhos (nós) participam da carne e do sangue (natureza humana), também ele (Cristo) participou (i.e. “tomou parte”, cf. a Revised Standard Version) das mesmas coisas (natureza); para que pela morte aniquilasse…o diabo…Pois na verdade ele não socorre a anjos; mas sim à descendência de Abraão. Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante a seus irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote… a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados“.
Esta passagem coloca extraordinária ênfase sobre o fato de que Jesus tinha natureza humana: “Ele também das mesmas coisas” tomou parte (Hb. 2:14). Esta frase usa três palavras, todas com o mesmo significado, apenas para esclarecer a idéia. Ele tomou parte “da mesma” natureza; o relato poderia ter dito “ele também tomou parte DELA”, mas enfatiza: “ele tomou parte da mesma“. Da mesma forma, Hb. 2:16 esclarece o fato que Cristo não tinha a natureza dos anjos, visto que ele era a semente de Abraão, que veio para trazer salvação à multidão de crentes que se tornariam semente de Abraão. Por causa disto era necessário que Cristo tivesse uma natureza humana. Em tudo ele devia “ser semelhante a seus irmãos” (Hb. 2:17) para que Deus pudesse nos assegurar perdão através do sacrifício de Cristo. Logo, dizer que Jesus não era totalmente de natureza humana, é ignorar os próprios princípios das boas novas de Cristo.
Quando crentes batizados pecam, eles podem se chegar a Deus através de Jesus, confessar seus pecados em oração (1 João 1:9); Deus sabe que Cristo foi tentado a pecar exatamente como eles foram, mas que ele era perfeito, vencendo a mesma tentação em que eles caíram. Por causa disto, “Deus, em Cristo” pode nos perdoar (Ef. 4:32). Assim, é vital considerar como Cristo foi tentado exatamente como nós, e precisava ter a nossa natureza para que isto fosse possível. Hb. 2:14 declara claramente que Cristo tinha natureza de “carne e sangue” para que isto pudesse acontecer. “Deus é espírito” (João 4:24) por natureza e, embora Ele tenha possa ter um corpo, como “Espírito” Ele não tem carne e sangue. Para Cristo ter uma natureza de “carne” significa que, de modo algum, ele tinha a natureza de Deus durante o tempo da sua vida.
Todas as tentativas anteriores dos homens para guardar a palavra de Deus, i.e. vencer totalmente a tentação, falharam. Por isso “Deus enviando seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa, e por um sacrifício pelo pecado, condenou o pecado na carne” (Rm. 8:3).
“Pecado” refere-se à propensão natural para pecar que nós temos por natureza. Nós já demos lugar a isto, e continuamos a fazê-lo, e “o salário do pecado é a morte”. Para sair deste apuro, o homem precisa de ajuda externa. Por si mesmo ele parece incapaz de alcançar a perfeição; não esteve e não está na carne o redimir a carne. Assim Deus interveio e nos deu Seu próprio Filho, que tinha a nossa “carne pecaminosa”, com toda a tendência ao pecado que nós temos.
Diferentemente de qualquer outro homem, Cristo venceu toda a tentação, embora ele tivesse a possibilidade de falhar e pecar da mesma forma que nós. Rm. 8:3 descreve a natureza humana como “carne do pecado”. Alguns versos antes, Paulo fala de como na carne “não habita bem algum“, e como a carne naturalmente milita contra a obediência a Deus (Rm. 7:18-23). Neste contexto é ainda mais maravilhoso ler que Cristo tinha “carne do pecado” em Rm. 8:3. Foi por causa disto, e da sua vitória sobre aquela carne, que temos uma forma de escapar da nossa carne; Jesus era profundamente consciente da sua própria natureza. Uma vez ele foi chamado de “Bom mestre”, querendo dizer que ele era “bom” e perfeito por natureza. Ele respondeu: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um só, que é Deus” (Marcos 10:17, 18). Em outra ocasião, os homens começaram a dar testemunho da grandeza de Cristo devido a uma série de espantosos milagres que ele realizou. Jesus não tirou proveito disto, “porque ele sabia tudo e não precisava de que alguém lhe testificasse do homem: pois ele sabia o que estava no homem” (João 2:23-25). Por causa do seu grande conhecimento da natureza do homem (“ele sabia tudo” sobre isto), Cristo não queria que os homens o louvassem pessoalmente com reconhecimento, visto que ele sabia quão má era a própria natureza humana.
Jesus tinha os medos que nós temos. Tinha medo quando os judeus tentavam achá-LO. Não devemos considerá-lo com um super-homem, mas perfeitamente homem. Nós O achamos falando na frente de todo mundo: “Tenho medo desta hora” (Marcos 14,35; João 12,27).
Ele era alguém como nós…
Excelente apresentação. Cristo inclusive foi gerado pelo Pai em algum momento antes da eternidade. Herdou a mesma natureza( caráter ) do Pai. Quando encarnou, abriu mão de suas prerrogativas divinas ( onisciência, onipotência e onipresença ) , abriu mão de Sua glória ( caso contrário, teria fulminado os homens ) , ele tabernaculou, ou seja , se fez morada entre os homens, cumprindo literalmente a alegoria do tabernáculo no deserto na época de Moisés, para habitar no meio de seu povo, tornou-se 100 % homem, totalmente dependente do Pai, que nele habitou por meio de Seu Espírito, assim como no deserto o Pai se fez presente dentro do tabernáculo entre os 2 querubins por meio do shekinah no lugar santíssimo. Todos os milagres não os fez pelo seu próprio poder, pois não tinha nenhum. Foi o Pai que os fez e se manifestou pelo próprio Filho.
Presado, Jesus nunca existiu antes de nascer. Jesus é fruto do ventre. Sua vida teve início no ventre da sua mãe: “Sobre ti, fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe” (Salmos 22:10). Compare com Gênesis 3:15 onde é dito que ele é semente da mulher.
Um homem nascido de mulher não pode ser divino (Gal 4:4. Compare com Rom 8:3 e atente para a frase: “enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado“. Um homem chamado de último Adão, não pode ser divino (1 Cor 15:45). Um homem que foi descendente de Abraão e Davi (mat 1:11) não pode ser divino e muito menos pode ter existido antes de seus ancestrais.
Ele não é Deus e nunca existiu antes de nascer! Jesus teve início neste mundo, não na eternidade:
“Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo” 1 João 4:2,3
“Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo” (2 João 1:7).
Confessar que ele é preexistente é dizer que Ele não veio em carne. Confessar que ele veio em carne é o mesmo que dizer que ele foi um ser humano – que ele é desse mundo. A NTLH nos dá o sentido do texto: “Muitos enganadores têm se espalhado pelo mundo, afirmando que Jesus Cristo não veio como um ser humano. Quem faz isso é o Enganador e o Inimigo de Cristo“. Dizer que ele não veio como um ser humano é a mesma coisa que dizer que ele veio com duas naturezas, uma divina e uma humana.
Agora veja 1 João 4:2,3 pela NTLH: “É assim que vocês poderão saber se, de fato, o espírito é de Deus: quem afirma que Jesus Cristo veio como um ser humano tem o Espírito que vem de Deus. Mas quem nega isso a respeito de Jesus não tem o Espírito de Deus; o que ele tem é o espírito do Inimigo de Cristo. Vocês ouviram dizer que esse espírito viria, e agora ele já está no mundo“.
Ele nasceu somente humano, sem divindade alguma: “Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade” (1 João 5:6).
Quem venceu por nós foi um homem e não um androide sagrado!
Há um verso curioso que trata desse assunto: “Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?” (João 6:62).
Como homem, Jesus passou a existir em determinado tempo, mas, antes disso, segundo o verso supracitado, Ele já existia no céu (“para onde primeiro estava”), a não ser que se faça um malabarismo muito grande para modificar o sentido da afirmação, claro que não na condição de Filho.
Tenho por mim que o verso refere-se à Palavra de Deus, conforme João 1:1-3 e Apocalipse 19:13; ou seja, Jesus, antes da geração no ventre de uma mulher, é o Espírito que saiu da boca de Yahweh para criar todas as coisas: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca” (Salmos 33:6).
Olá Marcelo, bom dia
Vou lhe adiantar uma resposta aqui.
Você me apresentou João 6:62, um texto muito usado para reforçar a preexistência de Jesus. O verso diz: “Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?”
Este versículo se refere à ressurreição de Cristo. Isso fica claro pelo estudo do contexto.
A palavra grega usada é (anabaino). E foi traduzida como “ascender”; as pessoas acreditam que se refere à ascensão de Cristo da terra, conforme registrado em Atos 1: 9 , mas Atos 1: 9 não usa essa palavra.
Anabaino significa simplesmente “subir”. É usado para “subir” a uma elevação mais alta, como escalar uma montanha (Mt 5: 1; 14:23), de plantas que “crescem” do solo (Mateus 13: 7 ; Marcos 4: 7 , 8 e 32 ), ou mesmo de apenas “subir” , ou seja , “subir” uma árvore ( Lucas 19: 4 ). É a mesma palavra usada para descrever Jesus quando ele saiu das águas do batismo no rio Jordão. E como todos sabemos, o batismo é um símbolo de morte e RESSURREIÇÃO.
É usado para Jesus ‘subindo’ a Jerusalém em Mateus 20:17; de fumaça ‘subindo’ em Apocalipse 8: 4; de plantas ‘brotando’ do solo em Matéus 13: 7; de pensamentos ‘surgindo’ na mente em Lucas 24:38; e sim, é usado para a ‘ascensão’ de Jesus ao céu em João 20:17, porém, embora a palavra seja usada no Evangelho de João sobre a ascensão ao céu, em suas 16 ocorrências, 11 referem-se a algum outro significado.
Em João 6:62, Jesus poderia estar fazendo uma pergunta retórica: “Se as pessoas tropeçam em mim agora que falo de dar minha vida pelo mundo, o que farão quando eu ressuscitar dos mortos?”
Cristo estava simplesmente perguntando se eles ficariam ofendidos se o vissem “subir” da terra, ou seja , ser ressuscitado e estar onde estava antes, vivo, novamente na terra.
Eu costumava pensar que ele estava dizendo algo como: “Ei, se isso te faz tropeçar, espere até me ver subir ao céu”. Agora minha leitura é a seguinte: “Eu entendo que voces estão tropeçando com o fato de que eu disse que vou morrer, mas se vocês me virem vivo novamente subindo para onde eu estava antes, entre vocês, como vão reagir?”
Eu vejo esse texto como uma declaração de sua ressurreição, não sua ascensão ao céu. Isso significa que “onde ele estava antes” não é o céu, mas entre os vivos .
As palavras de Cristo soam perfeitas para toda essa situação na versão da Amplified Bible, Classic Edition: “Qual então [será a reação de vocês] se virem o Filho do Homem ascender [ao lugar] onde estava antes?”
Veja a versão inglesa da BRG Bible: “O que acontecerá se virdes o Filho do homem subir onde estava antes?”
Para os discípulos, tanto os que o abandonaram, como os doze, acharam um absurdo quase todo o discurso de Jesus no capítulo 6 de João. A situação ficou séria quando o Senhor falou em dar sua carne pela vida do mundo; a carne como comida e o sangue como bebida. Todo o discurso apontava para o sacrifício no calvário, morte e ressurreição.
Eu vou parafrasear Cristo novamente: “Se não acreditam que eu darei minha carne e meu sangue pela vida desse mundo, o que vai acontecer, então, quando me virem ressurreto entre vocês?”
Uma frase que enfatiza a dúvida por causa da incredulidade deles. Jesus simplesmente externou o que estava pensando. Leia com isso em mente: “O que será dessa gente quando me ver vivo novamente entre eles. Será que vão crer?”
E o que aconteceu quando ele se manifestou vivo? Quase todos duvidaram! E alguns duvidaram mesmo depois de o verem pela segunda vez (Mateus 28:16-20).
Concordo plenamente que existiram duas pessoas distintas quando o Filho de Yahweh esteve caminhando nesta terra, pois o próprio Jesus (a verdade) assegura isso: “Está igualmente escrito na vossa lei que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro” (João 8:17).
Contudo, precisas provar, com maior clareza, que, em Colossenses 1:16, a expressão “céus e terra, visíveis e invisíveis” são criações posteriores à vinda de Jesus e não fazem parte de “todas as coisas”, do verso 17.
Apenas para melhorar a compreensão das minhas palavras (no comentário anterior), não acredito em uma segunda pessoa no céu e, muito menos, em uma terceira. Tal raciocínio, na minha humilde visão (e das Escrituras, penso eu) não passa de uma heresia.
Creio em uma única pessoa no céu que, pela onipotência e onipresença, teve o poder suficiente para fazer-se homem, no ventre de uma mulher, e, ao mesmo tempo, estar assentado no trono, tornando-se, ai sim, por 33 anos (aproximadamente), duas pessoas distintas: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, QUE ESTÁ NO CÉU” (João 3:13).
Essa última afirmação de Jesus (João 3:13) torna claro que, embora estivesse na condição de Filho na terra, Ele era o Deus verdadeiro que, naquele momento, estava no céu. Caso contrário, tal afirmação não é verídica e Ele não estava no céu naquele momento (como afirmou). A não ser, é claro, que se alegorize tudo, como fazem os trinitarianos, quando a coisa aperta pro lado deles.
Faz todo o sentido. Não tinha visto por este lado. Legal. Coerente com o texto.
Sim, faz todo sentido.
Obrigado por comentar
Amigo e irmão, não faça isso com sua fé. Você está propondo que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó desceu do céu e se transformou em Jesus!!!
E você está usando um texto bíblico que supostamente diz que ele estava em dois lugares ao mesmo tempo.
“Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está nos céus” (João 3:13).
Não foi Jesus quem disse essas palavras!
Um exame da evidência interna para a leitura desse texto indica que o texto mais longo, que inclui a última cláusula (“que ESTÁ no céu”) deve ser considerado autêntico. Essa cláusula é original, porém mais tarde foi excluída para evitar dizer que Jesus estava presente no céu enquanto dizia estas palavras para Nicodemos.
O que o grego está dizendo é que não há ninguém em estado de ascensão a não ser Jesus. Assim, a estrutura de João 3:13 pode ser traduzida como indicando algo como: “exceto alguém que foi o enviado [de Deus] do céu, o Filho do homem, não há ninguém em estado celestial”. Ou melhor, “não há ninguém que tenha ascendido ao céu“.
Como os verbos foram usados no passado, obviamente temos aqui registros feitos pelo escritor do Quarto Evangelho tempos após a ascensão do Messias.
Nós vamos descobrir que o Senhor não falou nenhuma das palavras do versículo 13 até o final do capítulo 3. Jesus não disse que estava no céu enquanto estava em Jerusalém falando com Nicodemos. Jesus para de falar no final do versículo 12. O versículo 13 faz parte da narrativa do escritor do Evangelho. Note que João, capítulo 3, começa com: “Havia um homem dos fariseus …”, e essa narrativa continua no versículo 13. Além disso, há algumas razões que justificam porque a fala de Jesus termina no versículo 12:
1) Porque o tempo passado dos verbos gregos que seguem o versículo doze indica eventos que já ocorreram.
2) Porque a expressão “Filho unigênito” (v. 28) nunca foi usada pelo próprio Senhor, mas por João que descreve o Senhor (João 1:14, 18, 3:16, 18; 1 João 4: 9).
3) Porque “que está no céu” (v. 13) aponta para o fato de que o Senhor já havia ascendido na época em que João escreveu.
4) Porque a palavra “levantado” (v. 14) se refere tanto aos sofrimentos de Cristo (João 3:14; 8:28; 12:32, 34) quanto à “glória que o deve seguir” (João 8:28; 12:32; Atos 2: 33; 5:31).
5) Porque o versículo 13 é muito claro: “Ninguém subiu ao céu… exceto o Filho do Homem”. O verbo “subiu, ou “ascendeu”, está no passado, no grego, no inglês e em português e mostra-nos que Jesus já havia subido ao céu quando este verso foi escrito.
6) Porque os verbos em João 3:14 continuam nos informando que Jesus já havia subido ao céu e não estava na terra conversando com Nicodemos. O versículo 14 diz que “assim como” Moisés “levantou” a serpente (tempo aoristo em grego), assim também o Filho do Homem “foi levantado” (também tempo aoristo). O tempo do verbo “levantado” é o mesmo para a serpente de Moisés e para o Filho do homem. Assim, a leitura natural do texto é que tanto a serpente quanto o Filho do Homem foram levantados no passado. Naturalmente, porque o ensino ortodoxo é que João 3:14 ocorreu muito antes da crucificação e ascensão de Cristo, a leitura natural do texto grego é ignorada e a leitura do último verbo é feita como se fosse o futuro, então a maioria das versões diz que o Filho do Homem “será” levantado. Porém, como no versículo 13, a leitura natural dos verbos mostra que Jesus já havia sido crucificado – “levantado”. Compare com o verso 19, que descreve fatos no passado.
Além de uma leitura clara e direta do texto grego, que coloca os eventos após o versículo 12 no passado, outra razão – a principal – para acreditar que Jesus parou de falar no versículo 12, e o versículo 13 resume a narrativa do escritor, é que do versículo 3 ao verso 12, sempre que Jesus fala ele usa a palavra “eu”. No entanto, após o versículo 12 encontramos em vários textos a terceira pessoa: “nele”, “aquele” e “ele”. A razão lógica para essa mudança é que, a partir do versículo 13, o narrador estava escrevendo sobre “ele”.
No versículo 3, Jesus está falando e diz: “te digo”. No versículo 5, ele diz: “te digo”. No versículo 7, ele diz: “eu te haver dito”. No verso 11, ele diz: “te digo”, e no verso 12, ele diz: “vos falei”. No versículo 13 ocorre uma mudança repentina. Já não vemos “eu”, vemos “ele” e outras referências a Jesus na terceira pessoa. Por exemplo, no versículo 13 o texto se refere a “aquele” do céu, e no versículo 15, em vez de dizer “todo aquele que crer em mim” (o que Jesus fez muitas vezes no Evangelho de João, compare: João 6: 35; 7:38; 11:25, 26; e João 12:44, 46), o texto diz: “todo aquele que nele crê”.
E novamente: você é muito corajoso ao afirmar que o Pai se fez filho – que Deus, literalmente, era Jesus!
Com relação ao seu argumento a respeito da tradução de João 3:13 (que tu alegas que foi feita de forma errada), creio que não se trata de um argumento razoável, pois, de certa forma, tu estás apelando para a ignorância que as pessoas possuem em relação ao idioma grego (como é o meu caso).
Assim sendo, passará a ser uma questão de escolha, pois terei que desacreditar nos tradutores (que traduzem da mesma maneira a passagem em pauta) e terei que crer na tua forma de ver a Bíblia.
Dessa forma, mais uma vez, fico com as traduções que possuímos, crendo que Yahweh teve poder para fazer chegar até nós aquilo que queria, mesmo porque há outras palavras que comprovam (na minha forma de ver) que a Palavra de Yahweh (o espírito que saiu da Sua boca, segundo Salmo 33:6), se fez homem e habitou entre nós. Ou seja, o Espírito Santo gerou Jesus no ventre de Maria: “o verbo se fez (Ele próprio) carne e habitou entre nós” – João 1:14).
Por isso, na minha concepção, tal verso supracitado (Jo 3:13) está em perfeita conexão com o raciocínio de João 1:14 e Salmo 33:6,9.
Perdoe-me, mas não vou meter-me em uma guerra de traduções, pois seria pisar em um terreno escorregadio, visto que as palavras não possuem sentido único (mesmo no grego e hebraico) e cada qual pode entendê-las ao seu bel prazer (puxando a brasa pra sua sardinha).
Creio, sim, que Yahweh, pela onipotência e onipresença, teve capacidade de estar assentado no trono e, ausentando-se de si próprio, fazer-se homem no ventre de uma mulher, cabendo-Lhe, portanto, toda honra, toda glória e todo louvor, de direito e de facto: “Assim diz o Senhor DEUS… e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto. Porque assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, EU MESMO, procurarei pelas minhas ovelhas, e as buscarei…. assim buscarei as minhas ovelhas; e livrá-las-ei… E tirá-las-ei dos povos, e as congregarei dos países, e as trarei à sua própria terra, e as apascentarei… as apascentarei, e nos altos montes de Israel será o seu aprisco… EU MESMO apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor DEUS” (Ezequiel 34:10-16).
Em outras palavras, creio que Yahweh não ficou incólume, assentado em um trono, mas veio, de facto, morrer pela Sua criação (de forma miraculosa) , e, por isso, merece toda a exaltação, mais do que se tivesse ficado no céu e mandasse alguém em seu lugar.
Tenho plena certeza (com respaldo nas Escrituras) que não Lhe faltou poder para tal obra, muito menos humildade e amor.
Suas palavras: “Creio, sim, que Yahweh, pela onipotência e onipresença, teve capacidade de estar assentado no trono e, ausentando-se de si próprio, fazer-se homem no ventre de uma mulher…”
“… creio que Yahweh não ficou incólume, assentado em um trono, mas veio, de facto, morrer pela Sua criação (de forma miraculosa), e, por isso, merece toda a exaltação, mais do que se deveria ficado no céu e mandasse alguém em seu lugar”
Como eu disse anteriormente: Você é muito corajoso.
Para admitir que Pai e Filho são o Pai, uma pessoa só, tem que ter muita coragem.
Não faz sentido pra mim.
Caro irmão Al Franco,
Agradeço imensamente o seu comentário, porém não vejo essa passagem bíblica (João 6:62) da mesma maneira que o caro irmão enxerga, pois, na minha concepção, o contexto mostra que o assunto era descer do céu e subir para lá.
Olha o que está dito poucos versos antes: “Este é o pão que desce do céu (numa referência ao maná que caia do céu), para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo” (João 6:50,51). Assim sendo, a passagem de João 6:62 não parece estar falando de ressurreição.
Outrossim, considerando que a mente humana é fértil, tenho procurado tomar um grande cuidado para não forçar a Bíblia a falar o que Ela não diz, procurando confirmar minhas crenças pessoais, as quais podem não estar de acordo com o que a Bíblia realmente diz.
Sigamos avante!!!
Sr Marcelo Victor, o pão do céu é o corpo de Jesus: “Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo… Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne [meu corpo], que eu darei pela vida do mundo” (João 6:51,63).
O corpo de Jesus não foi gerado nas dependências celestiais. Se o pão que desceu do céu é a carne/corpo de Jesus, então ele não veio do céu. Seu corpo é terreno; não pode ter vindo do céu.
O contexto principal, quer seja o anterior ou posterior, aponta para o sacrifício no calvário/morte e ressurreição.
Dê uma olhada no artigo “Desci do Céu”
Perdoe-me, mas não leio essa passagem dessa maneira.
Assim como Jesus falou com a mulher samaritana (João 4) e com Nicodemus (João 3), comparando as coisas celestiais com as terrenas, da mesma forma Ele está a fazer nesse discurso (na minha concepção).
Quando Ele disse que daria seu corpo como pão, ele está falando da Sua vida, pois certamente ninguém comeria a sua carne e beberia Seu sangue literalmente (João 6:54).
Vejo que falamos de coisas distintas e naturalmente queres defender a sua visão, mas não posso concordar, pois entendo (na minha ignorância) que sua visão não coaduna com aquilo que vejo na Bíblia.
Exato, se ele está falando em dar sua vida pelo mundo, fica evidente que envolve morte e ressurreição.